Cristianismo de plástico: O Show gospel precisa acabar

  

A religião em alta, mas a espiritualidade em queda

Vivemos um tempo de igrejas cheias, mas corações vazios. Louvores cada vez mais barulhentos, mas vidas espirituais cada vez mais rasas. O cristianismo se transformou em espetáculo religioso, e a cruz, que deveria ser o centro, foi empurrada para os bastidores.

O evangelho artificial e os líderes reféns do público

Muitos líderes, com medo de perder fiéis (e ofertas), transformaram o caminho estreito em uma avenida larga. Pregam um evangelho “fast-food”, sem arrependimento, sem renúncia, sem cruz. Tudo baseado em versículos isolados, usados como justificativa para agradar quem não suporta ouvir a verdade.

“Versículo isolado é pretexto para heresia.”

Essa frase resume o estado da pregação atual: Um show de distorções bíblicas embaladas em performances carismáticas.

A briga por títulos e a ausência de servos

Hoje, a disputa é por quem é “apóstolo”, “profeta” ou até “patriarca”. O título virou mais importante do que ser servo, o verdadeiro chamado de Cristo. Do jeito que está, não seria surpresa ver alguém se autoproclamar “Querubim Ungido do Senhor” e ainda arrastar seguidores atrás de si.

Enquanto isso, a postura de João Batista ecoa esquecida: “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (João 3:30).

Precisamos de uma nova reforma

Assim como Martinho Lutero precisou confrontar os abusos da sua época, hoje também precisamos de uma reforma urgente. Muitos inocentes estão sendo devorados por lobos em pele de pastor, e a igreja se acostumou a aplaudir o show em vez de chorar pelos pecados.

A palavra não precisa ser atualizada

O Evangelho é único, simples e eterno. Não precisa ser modernizado para atrair plateias. Toda tentativa de adaptar a mensagem é, na prática, apostasia disfarçada de inovação.

Chega de Espetáculo: O Foco é Cristo

O recado é direto: o show precisa parar. Não apenas no culto de domingo, mas em nossas próprias vidas. Se Cristo não for o centro, tudo não passa de religião de fachada.

Pergunta final: Você vai continuar comprando ingresso para esse teatro gospel ou vai voltar ao Evangelho puro e simples?

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