Você já percebeu como, desde cedo, somos empurrados para a competição?
Na escola, ainda crianças, ouvimos frases que parecem inocentes, mas que nos moldam sem perceber:
“Só vai para o recreio quem terminar a lição.”
“O aluno mais quieto vai ganhar um ponto.”
“Quem fizer melhor, recebe um prêmio.”
No começo soa como incentivo, mas por trás dessas palavras nasce uma semente: A ideia de que precisamos sempre ser melhores do que o outro. Sem notar, crescemos acreditando que a vida é uma corrida, onde vencer é mais importante do que caminhar juntos.
E assim, carregamos para a vida adulta esse peso invisível: Competir, conquistar, superar, mesmo que isso custe olhar menos para o próximo.
Alguns fazem disso um estilo de vida, outros nem percebem, mas no fundo, essa busca desenfreada por reconhecimento muitas vezes não passa de vaidade.
A Palavra de Deus, porém, nos convida a andar em outro caminho.
Salmos 133:1 declara: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.”
Veja a diferença: Enquanto o mundo nos empurra para competir, Deus nos chama para unir.
Em Eclesiastes 4:12 lemos: “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se arrebenta com facilidade.”
Unidade gera força. Quando caminhamos em um só propósito, pensamentos contrários não conseguem nos desviar.
Mas atenção: Não é qualquer união. Neemias 6:2-3 mostra que ele recusou alianças que tinham intenções malignas, mesmo quando pareciam inofensivas. União verdadeira não é se misturar com o inimigo, mas viver o mandamento de Jesus:
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração (…) e o teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22:37-39)
E aqui está o ponto central: A competição nos leva a confiar mais na nossa própria força.
Mas a Bíblia nos direciona diferente: “Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33)
A igreja precisa dessa verdade hoje mais do que nunca. O Espírito Santo não atua em meio à divisão, mas onde existe unidade. Sem união, não há manifestação plena da presença de Deus.
Chegou a hora de abandonar a falsa harmonia, o individualismo mascarado e a vaidade que separa.
Diante de Deus, ninguém é melhor do que ninguém. Todos dependemos das Suas misericórdias que se renovam a cada manhã (Lamentações 3:22-23).
Então eu te pergunto: somos ou não somos irmãos?

Postar um comentário
Faça um blogueiro feliz! comente e deixe sua opinião.