Olha, eu não sou muito de jogar indireta… mas, se a carapuça servir, já sabe, né?
Li outro dia um artigo gringo que me fez refletir um pouco: O autor dizia: “Depois de pregar para centenas de milhares, aconselhar milhares, aparecer na TV, no rádio, e ver de perto a vida cristã… posso afirmar: A maioria esmagadora dos crentes nunca leu o manual de instrução — vulgo Bíblia Sagrada.”
Traduzindo: O povo jura que é cristão, mas mal conhece o livro que supostamente guia a própria fé.
E não é exagero. Uma pesquisa nos EUA mostrou que menos de 10% dos cristãos já leram a Bíblia inteira. Agora se segure:
37% sabiam citar os quatro Evangelhos (e os outros 63% talvez não conseguiram citar nem ao menos o nome de um).
42% sabiam o que eram os Dez Mandamentos (Maior parte provavelmente porque assistiram Os Dez Mandamentos na Record).
12% achavam que a esposa de Noé era Joana D’Arc (não sei se rio ou choro).
E o clássico: 49% acreditam que a Bíblia ensina que “o dinheiro é a raiz de todos os males”, ignorando totalmente que o texto fala sobre o amor ao dinheiro, não sobre o dinheiro em si (1 Timóteo 6:10).
Agora vamos falar do Brasil, porque o “espírito de Jeová da preguiça de ler” não conhece fronteiras.
Aqui, 77 milhões de pessoas não leem absolutamente nada. E das que leem, só 10% já abriram a Bíblia para dar aquela “folheada devocional”. Apenas 2,5% têm o hábito de ler com frequência. Isso num país que se diz majoritariamente cristão.
É ou não é de cair da cadeira?
Resumo da ópera: Temos uma geração que canta “Eu tenho um manual” na igreja, mas deixa o manual pegando poeira na prateleira.
Quer conhecer a Deus sem nunca ler o que Ele escreveu. Quer viver “segundo a Palavra”, mas depende de versículo motivacional no Instagram.
E antes que você me chame de radical, aqui vai uma perguntinha:
Você acha que Deus vai te guiar sobrenaturalmente se você não se dá ao trabalho de conhecer a voz d’Ele?

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