Hoje quero trazer uma reflexão poderosa e talvez um pouco incômoda sobre algo que todos nós já fizemos, mesmo sem perceber: Espalhar comentários sobre outras pessoas.
A história é simples, mas o ensinamento é profundo:
Um homem disse que seu vizinho era ladrão. Resultado: O vizinho foi preso. Meses depois, descobriram que ele era inocente. Mas o estrago já estava feito. Humilhação, vergonha e dor.
O rapaz processou o homem, e no tribunal, o acusado tentou se justificar: “Comentários não causam tanto mal assim...”
O juiz, então, deu uma tarefa:
- Escreva o que disse sobre ele num papel, pique em pedaços e jogue-os pelo caminho até sua casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença.
No dia seguinte, o juiz pediu:
- Agora vá recolher cada pedaço do papel que você jogou ontem.
- Mas, meritíssimo, isso é impossível! O vento espalhou tudo!
O juiz olhou e respondeu:
- Exatamente. É assim que funciona com as palavras. Uma vez lançadas, elas se espalham de tal forma que é impossível recolher o estrago.
E o que isso tem a ver com a nossa vida?
Na era das redes sociais, dos grupos de WhatsApp e da “fofoca em tempo real”, esse princípio é ainda mais urgente.
Uma frase mal colocada pode destruir uma reputação construída por anos.
Uma “opinião” sem verificar os fatos pode manchar para sempre a imagem de alguém.
E quando isso acontece não tem botão de “desfazer”.
A Bíblia já alertava: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Provérbios 18:21)
Se não for para edificar, construir ou abençoar, talvez o silêncio seja a escolha mais sábia e mais cristã que podemos fazer.
Então, da próxima vez que você sentir aquela coceirinha para comentar sobre a vida de alguém, lembre-se: O vento leva longe e nem sempre traz de volta.

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